A solidão é um homem só.
Ainda assim, todos os homens somos.
“Havendo espaço entre vós e o objeto que estais observando, sabereis que não há amor e, sem o amor, por mais que vos esforceis para reformar o mundo ou criar uma nova ordem social, ou por mais que discurseis a respeito de melhorias, só criareis agonia. Portanto, tudo depende de vós. Não há líder, não há instrutor, não há ninguém que possa ensinar-vos o que deveis fazer. Estais só neste mundo insano e brutal”.
(krishnamurti)
Quando estiver dentro da floresta, saiba: você é toda a floresta.
Quando estiver diante de seu animal de poder, sabia: o mais poderoso animal de poder é você.
Quando estiver diante do grande xamã, saiba: você é o xamã, assim como os mestres, curadores e até deus. Você é tudo isso, e sendo tudo isso, somente assim você pode dizer aos xamãs, aos mestres, aos curadores, a deus... que eles nada podem fazer por você. Podem, no máximo, permanecer ao lado, nunca atrás nem a frente.
Quando você estiver dentro da floresta, saiba que nada há que você possa pedir a outros, nem sua cura, nem sua liberdade tão desejada, pois você já está curado, pois você já está livre. Ninguém pode lhe dar o que você já é.
Você é livre de todos e é também tudo isso.
Você é todos os xamãs, todos os mestres, todos os curadores, todos os deuses.
Você é todos os erros que comete e a impressionante pureza de propósito de seu coração.
Você é tudo que está consciente diante da rosa áurea e mais: você é a rosa áurea.
Você é tudo isso, mesmo sendo diferente de tudo que é você. Pois nada é igual a tudo. É a diferença que permite à vida olhar a si mesma e, sem se dissolver nela mesma, dizer: tudo isso somos!
Sim!
Ahow!
Eu sou todas as quatro.
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